Por que o nome de Jesus não é Emanuel?
“Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal:
Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho,
e chamará o seu nome Emanuel” (Is 7.14).
O nome Jesus não é apenas um apelativo ou um designativo. Foi
conferido por meio do anjo Gabriel à Maria: “Eis que em teu ventre
conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus” (Lc
1.31). Sendo assim, Maria não poderia ter dado outro nome ao menino
que estava para nascer. Jesus é o nome do Messias.
Quanto à essa questão, há um fator que deve ser esclarecido e
considerado: os orientais são realmente diferentes em diversos aspectos
vigentes na cultura ocidental, e isso ocorre também com o nome. A língua
dos judeus possui alguns hebraísmos, ou seja, “certas expressões e
maneiras peculiares do idioma hebreu que ocorrem em nossas traduções
da Bíblia”.
Então, a intenção do escritor e profeta era manifestar que o Messias não
somente seria o Deus encarnado habitando com e entre os homens, mas
também que estaria realizando a vontade de Deus. A língua hebraica se
vale de formas poéticas para se expressar, e isso exige, de cada estudante
da Bíblia, muito cuidado, para não se confundir. Para citar um outro
exemplo, em Isaías 9.6 temos a afirmação de que Jesus seria chamado “Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da
Paz”.
Como ser portar diante de tantos nomes? Qual deles deveria ser o nome
do Messias? Na verdade, trata-se de outro hebraísmo. Note-se, também,
que esses “nomes” foram anunciados por profetas, o que exprime o anseio
dos judeus de presenciar e atestar a chegada do Messias. Jesus é a forma
grega do hebraico Yeshua (Josué), que significa “O Senhor salva” (Js 1.1).
O termo define a futura missão do Filho de Maria, que é salvar o seu povo
dos seus pecados (v.21).
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