quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O significado da Páscoa para os evangélicos

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Páscoa significa "passagem". O termo faz referência aos hebreus escravizados no Egito e de como foram "salvos" da última das dez pragas que caíram sobre Faraó para que libertasse o povo de Deus que vegetava como escravo há 400 anos. Apesar dos sucessivos apelos de Moisés, Faraó endurecia, rejeitando a idéia de libertar o povo de Deus. Jeová, então, amaldiçoou o Egito com pragas, tais como água se transformando em sangue, epidemia das rãs, epidemia dos piolhos, epidemia de moscas, peste dos animais, a epidemia das úlceras, saraiva, a praga dos gafanhotos e as trevas. A pior delas, sem dúvida, foi a última: a morte dos primogênitos. Numa certa noite o "Anjo da Morte" passou por todo o Egito, matando todos os primeiros filhos de cada família. O Egito amanheceu de luto e em pranto, até Faraó perdeu seu sucessor. Horror, horror. Na noite anterior ao terrível juízo, todos os hebreus foram avisados que imolassem um cordeiro, comessem a carne do inocente animal e passassem o sangue dele sobre as vergas e os umbrais das portas. Assim a Morte "passaria" por cima daquela residência. Faraó deixou o povo ir. Nennhum primogênito entre os hebreus morreu. Isso foi a Páscoa. Acompanhe-me até o Calvário, séculos depois. Dá para ver um Cordeiro de Deus sendo crucificado, inocente e manso, entre dois malfeitores? Percebe seu Precioso Sangue sendo derramado? Paulo afirma que Jesus Cristo é a nossa Páscoa! Nele, e somente Nele, temos a certeza de que o Juízo da Morte não nos alcançará! Louvado Seja Jesus - O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!


"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8 : 32)

Por ser um termo abstrato, é difícil definir liberdade, porém, concordamos que para praticá-la precisamos sempre ter pelo menos duas opções a fazer.

Quando Deus criou o jardim do Éden, Adão e Eva não tinham conhecimento do mal e eram imortais. Eles tinham comunhão e contato direto com Deus. Ele criou a árvore do conhecimento do bem e do mal e advertiu que se comessem certamente morreriam. Assim, Deus deu a liberdade ao homem.

O homem então escolheu ter o conhecimento do mal, desobedecendo a Deus, tornando-se mortal e afastando-se de Deus. Por essa desobediência de Adão, todos nós herdamos a corruptibilidade em nosso caráter e nascemos debaixo do poder do pecado. A bíblia afirma que quem pratica o pecado é escravo deste. Ora, o escravo é alguém que não tem liberdade, mas só faz a vontade do seu senhor. E este parece ser um paradoxo, pois a liberdade posta em prática por Adão, nos trouxe a escravidão. Todavia, assim é  quando estamos debaixo do poder do pecado, fazemos apenas suas vontades. Lembrem-se que para sermos realmente livres temos que ter poder de escolha. Assim como advertiu Deus a Adão, o pecado  gera a morte, por isso, nós também herdamos a mortalidade de nossa carne.

De qualquer maneira, somos sim, responsáveis pelo que fazemos de errado (Tiago 1.14). Mas, até que conheçamos a verdade somos como ovelhas sem pastor, como um carro sem motorista. Nosso destino, portanto, seria permanecer nesta situação de rebelião contra Deus.

Mas então, Deus decide intervir em nossa história e fez isso mandando o Seu Filho. Jesus nos mostra que o pecado domina o homem e que podemos ser livres se aceitarmos a Sua boa palavra. Quando Jesus nos liberta, Ele nos deleita com a comunhão com Deus e a vida eterna, purificando-nos dos nossos pecados. Então, quando temos conhecimento do poder de destruição do pecado, e quando temos a escolha de deixá-lo, que é através de Jesus, aí sim somos realmente livres.

Passamos a enxergar o palco por detrás da cortina. Vemos como o mundo realmente funciona. E é esta verdade, que nos liberta. Quando conhecemos o outro lado da moeda. Quando podemos optar, quando podemos dizer não ao mundo e sim à Cristo. Assim, somos livres através da verdade chamado Jesus Cristo.

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