sexta-feira, 5 de junho de 2015

A sentença da mão misteriosa


No meio do grande carnaval do rei Belsazar, uma mão misteriosa escreve na parede a seguinte sentença: “MENE, MENE, TEQUEL e UFARSIM”.
Daniel 5:1-30





No tempo em que os judeus viviam sob o cativeiro da Babilônia, o rei em exercício da Babilônia, Belsazar, para ficar bem entre as pessoas mais importantes da corte real, promoveu uma grande festa que reuniu mil autoridades da Babilônia.

A festa do rei Belsazar foi um verdadeiro carnaval regado a muito vinho e celebrado com prazeres e idolatria. O rei, já eufórico pelo efeito da grande quantidade de vinho que bebeu, teve a ideia de servir vinho aos seus convidados com os copos de ouro e de prata que Nabucodonosor saqueou do templo do Senhor quando levou os judeus em cativeiro.

O rei Belsazar, as suas mulheres e amantes, assim como todos os convidados, beberam vinho em abundância nos utensílios do tesouro da casa do Senhor. Além disso, com as coisas santas da casa de Deus, os foliões da festa do rei Belsazar começaram a render louvores aos deuses de ouro, prata, ferro e até de pedra que eram adorados na Babilônia.

E eis que sendo já alta noite na festa profana do rei Belsazar e estando os foliões embriagados pelo vinho, apareceram os dedos de uma mão humana sem braço escrevendo na parede do palácio real.

A mão firmemente escreveu uma sinistra mensagem que silenciou a folia daquela festa de carnaval. O rei Belsazar, vendo a mão escrevendo na parede, ficou transtornado de tal forma que os seus joelhos bateram um no outro de tanto pavor.


Fora de si, sem entender aquela mensagem, o rei ordenou, aos gritos, que chamassem os astrólogos, os adivinhadores e os sábios da Babilônia para decifrarem aquela mensagem.

Quando os astrólogos, os adivinhadores e os sábios chegaram diante do rei, eles não foram capazes de ler as palavras escritas pela mão misteriosa e muito menos de interpretá-las.

A rainha, vendo a preocupação do rei, disse a ele que existia no reino da Babilônia um judeu chamado Daniel, a quem o rei Nabucodonosor constituiu chefe de todos os sábios da Babilônia.

Quando Daniel chegou ao palácio, o rei Belsazar disse a ele que tinha ouvido falar da sua sabedoria excelente e do seu dom divino de interpretar sonhos e enigmas. O rei então prometeu a Daniel presentes, honras e a terceira posição no reino da Babilônia. Daniel, porém, consciente de que um dom é para glorificar a Deus, disse ao rei que ele ficasse com os presentes ou que os desse para outra pessoa.

Daniel começou a interpretação da mensagem dizendo ao rei que Deus lançou-lhe uma sentença por causa da sua afronta em usar os utensílios da casa de Deus em uma festa carnal e idólatra e por não ter glorificado o Senhor no seu reino. Daniel prosseguiu dizendo ao rei que as palavras escritas pela mão na parede do palácio eram “MENE, MENE, TEQUEL e UFARSIM“ e que esta era a interpretação da mensagem: MENE quer dizer “O teu reino acabou”; TEQUEL significa “Pesado foste na balança e foste achado em falta”; PERES (que é o plural de UFARSIM) significa “Dividido foi o teu reino entre os povos medos e persas”.

Ao ouvir a sua sentença, o rei Belsazar só teve tempo de dar presentes e honras a Daniel e constitui-lo o terceiro maior na Babilônia. Naquela mesma noite, o rei Belsazar caiu morto e o império da Babilônia foi tomado por Dario, o medo, conforme as palavras de Daniel.


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